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terça-feira, 5 de outubro de 2010

AGARB analisa eleiçons legislativas venezuelanas

A Junta Directiva da AGARB manifesta a sua satisfacçom polo resultado eleitoral atingido 26 de Setembro polas forças que apoiam o processo revolucionário em curso na República Bolivariana da Venezuela.

Queremos transmitir ao povo bolivariano a nossa alegria por ter logrado maioria na Assembleia Nacional, porém a leitura pormenorizada dos resultados constata as deficiências e erros que a Revoluçom tem exprimido e reconhecido, mas nom corrigido, após a perda do referendo constitucional de 2007.

Com umha participaçom histórica de 66.45% o PSUV e as forças aliadas, basicamente o Partido Comunista da Venezuela e o Conselho Nacional Índio da Venezuela, lográrom 5.423.324 votos, 48.13% dos sufrágios, traduzidos em 98 deputad@s.

A oposiçom de direita e extrema-direita aglutinada à volta da Mesa da Unidade (MUD) conseguiu 5.320.364 votos, 47.22% traduzido em 65 deputad@s.

Pátria Para Todos (PPT) sumou 353.979 votos, 3.14% atingindo 2 representantes.

Os resultados do domingo constatam a necessidade de aplicar as tres R (Revisom, rectificaçom e reimpulso) que Chávez apresentou em Janeiro de 2008 para aprofundar na via socialista pois é a única garantia de evitar a derrota.

Como explicar que as forças que respaldam o processo atinjam um resultado inferior os mais de sete milhons duascentas mil pessoas inscritas no PSUV?

Porque sem despreender-se da corrupçom e a burocracia parasitaria, do nepotismo e a ineficacia, o processo está inexoravelmente condenado a ser derrotado. Sem poder popular, povo organizado, autogestom, milícias obreiras e camponesas, a Revoluçom Bolivariana entrará numha fase de desgaste e permanente desestabilizaçom.

Nom ter conseguido a maioria qualificada de dous terços (110 deputad@s) provocará que a oposiçom tenha suficiente margem de manobra institucional para obstaculizar e bloquear decisons transcendentais.

Venezuela necessita avançar face o Socialismo, necessita consolidar as enormes conquistas sociais em matéria de saúde, educaçom, serviços sociais, combate à pobreza; necessita quebrar com a economia de mercado e a democracia burguesa, mas para isso é imprescindível apoiar-se no povo trabalhador, nos sectores populares, nas organizaçons sociais e sindicais, combatendo sem trégua métodos de governo e gestom que desgastam e minam a Revoluçom.

Chegou o momento, a encruzilhada histórica, na que o Presidente Hugo Chávez Frías tem que eleger entre seguir conciliando com a boliburguesia ou apoiar-se nas verdadeiras e verdadeiros revolucionários. Sem deslocar dos centros de decisom governamental, do aparelho de estado e do própio PSUV a essa casta corrupta e oportunista, a Revoluçom carece de futuro.

A AGARB manifesta o seu apoio ao processo em curso e a sua disposiçom a continuar difundindo e luitando na Galiza polo ideais bolivarianos e socialistas.



Pátria, Socialismo ou morte!
Venceremos!
Denantes mort@s que escrav@s!


Galiza, 4 de Outubro de 2010