A irmá naçom
venezuelana tem assistido desde 1999 a umha profunda transformaçom social,
económica, política e cultural, da mao do processo revolucionário bolivariano liderado
polo comandante Hugo Chávez.
Nestes 14 anos de
Revoluçom Bolivariana as condiçons de vida para as imensas maiorias socias
excluidas durante o corrupto sistema da IV República, tenhem atingido enormes
avanços e conquistas em todas as ordens. Venezuela recuperou a sua plena
soberania e independência nacional, convertendo-se num exemplo para os povos
oprimidos do mundo.
O analfabetismo foi
erradicado, a taxa de escolarizaçom é mui elevada, o número de estudantes universitários
passou de 895.000 em 2000, para 2,3 milhons em 2011, com a criaçom de novas
universidades.
Foi criado o Sistema
Nacional Público de Saúde para garantir o acesso gratuito o conjunto da
populaçom. O número de médicos incrementou 400%, passando de 20 por 100.000
habitantes, em 1999, para 80 por 100.000, em 2010.
A taxa de mortalidade
infantil reduziu 49%, passando de 19,1 por mil, em 1999, para 10 por mil, em
2012.
Graças à Operaçom Milagre,
1,5 milhoms de venezuelanos/as, vítimas de catarata ou outras doenças oftalmológicas,
recobrarom a visom.
De 1999 a 2011, a taxa
de pobreza passou de 42,8% para 26,5%, e a taxa de extrema pobreza de 16,6%, em
1999, para 7%, em 2011.
Na classificaçom do
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), do Programa das Naçons Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), a Venezuela passou do 83° lugar, no ano 2000 (0,656),
para o 73°, em 2011 (0,735), entrando na categoria das naçons com o IDH
elevado.
A Venezuela ostenta o
coeficiente GINI -que permite calcular a desigualdade num país-, mais baixo da
América Latina. É o país da regiom onde existe menos desigualdade.
Durante a presidência
de Chávez os gastos sociais aumentarom em 60,6%.
Antes de 1999 somente 387.000
idosos recebiam umha pensom. Agora, som 2,1 milhons.
Desde 1999 fôrom
construídas 700.00 habitaçons na Venezuela.
Desde 1999 o governo
entregou mais de um milhom de hectares de terras aos povos aborígenes do país,
e a reforma agrária permitiu a dezenas de milhares de camponeses serem donos
das suas terras.
Em 1999, a Venezuela
produzia 51% dos alimentos que consumia. Em 2012, a produçom foi de 71%,
enquanto o consumo de alimentos aumentou em 81% desde 1999. Se o consumo em 2012
fosse similar ao de 1999, a Venezuela produziria 140% dos alimentos consumidos
a nível nacional.
Desde 1999, a taxa de
calorias que consomem os venezuelanos/as aumentou 50%. O consumo de carne
aumentou 75% desde 1999.
Cinco milhons de crianças
recebem agora alimentaçom gratuita através do Programa de Alimentaçom Escolar.
Eram 250.000 em 1999.
A taxa de desnutriçom
passou de 21%, em 1998, para menos de 3%, em 2012.
Segundo a FAO, a
Venezuela é o país da América Latina e do Caribe mais avançado na erradicaçom
da fame.
A nacionalizaçom da
empresa petroleira PDVSA, em 2003, permitiu à Venezuela recuperar a sua
soberania energética.
Desde 1999, fôrom
criadas mais de 50.000 cooperativas em todos os setores da economia.
A taxa de desemprego
passou de 15,2%, em 1998, para 6,4%, em 2012, com a criaçom de mais de 4 milhons
de empregos.
O salário mínimo
passou de 100 bolívares (16 dólares), em 1998, para 247,52 bolívares (330
dólares), em 2012. Ou seja, um aumento de mais de 2.000%. Trata-se do salário
mínimo mais elevado da América Latina.
O horário laboral foi
reduzido para 6 horas diárias e para 36 horas semanais sem a diminuiçom do
salário.
A dívida pública
passou de 45% do PIB, em 1998, para 20%, em 2011. A Venezuela retirou-se do
Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, reembolsando antecipadamente
todas as suas dívidas.
Em 2012, a taxa de
crescimento da Venezuela foi de 5,5%, umha das mais elevadas do mundo.
O PIB por habitante
passou de 4.100 dólares, em 1999, para 10.810 dólares, em 2011.
A criaçom da
Petrocaribe, em 2005, permitiu a 18 países da América Latina e do Caribe, ou
seja, 90 milhons de pessoas, adquirir petróleo subsidiado em 40% ou 60%, e
assegurar o seu abastecimento energético.
A Venezuela também
promove ajuda às comunidades desfavorecidas dos Estados Unidos, fornecendo combustível
com tarifas subsidiadas.
A criaçom da Aliança
Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), em 2004, entre Cuba e Venezuela,
assentou as bases dunha aliança integradora, baseada na cooperaçom e na
reciprocidade, que agrupa 8 países membros com o objetivo de luitar contra a
pobreza e a exclusom social.
Hugo Chávez está na
origem da criaçom da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos
(CELAC), que, pola primeira vez, uniu as 33 naçons da regiom, que se emanciparom
da tutela dos Estados Unidos e do Canadá.
As organizaçons e forças galegas abaixo assinantes,
consideramos imprescindível a continuaçom do processo revolucionário
bolivariano e socialista na Venezuela para garantir e aprofundar assim nestas
conquistas sociais, económicas, políticas e culturais, e a permanência da
soberania e independência nacional da Venezuela frente o imperialismo.
O êxito da candidatura de Nicolás Maduro, promovida polo
conjunto das forças políticas e sociais do movimento popular venezuelano
articuladas no GPP (Grande Pólo Patriótico), é a única garantia de evitar o retrocesso
e a involuçom neoliberal e neocolonial das forças reacionárias.
Por este motivo, apelamos à comunidade galega que vive na
Venezuela, assim como a comunidade venezuelana que reside na Galiza, apoiar a
candidatura de Nicolás Maduro nas eleiçons presidenciais de 14 de abril.
Galiza, abril de 2013