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terça-feira, 2 de julho de 2013

5 de julho de 2013. 202 aniversário da Declaraçom de Independência: Galiza com a Venezuela bolivariana e chavista




A Revoluçom Bolivariana da Venezuela tem sido e é um referente para todos os povos do mundo que luitam contra toda forma de opressom e dominaçom.

A Venezuela, sob a liderança de Hugo Chávez, demonstrou que sim é possível, hoje e aqui, construir umha alternativa ao modelo neoliberal, que sim é factível com vontade política e apoio do povo auto-organizado, edificar umha sociedade alicerçada na justiça e liberdade numha pátria soberana.

A Revoluçom Bolivariana da Venezuela é um exemplo para povos como o galego, empobrecidos pola carência de soberania e condenados ao atraso pola opressom nacional a que nos submete o mesmo projeto imperialista que há 202 anos Simón Bolívar conseguiu derrotar.

A Galiza tem umha dívida histórica com o povo venezuelano. Durante décadas,  acolheu dezenas de milhares de compatriotas que, mediante o êxodo imposto da emigraçom, escapavam da fame e da miséria a que o capitalismo espanhol nos condena; a Venezuela também foi um generoso lugar de acolhimento para milhares de exilad@s galeg@s que procuravam refúgio da perseguiçom franquista; a Venezuela foi retaguarda de organizaçons políticas ao serviço da libertaçom da Galiza.

Hoje, a naçom de Bolívar, após o prematuro falecimento do comandante Hugo Chávez no mês de março, está submetida a umha intensa agressom imperialista que procura desestabilizar e destruir os 14 anos de Revoluçom Bolivariana.

Apoiando-se na oligarquia local, o imperialismo nega-se a reconhecer a vitória eleitoral do presidente Nicolás Maduro nas presidenciais de 14 de abril.

Após o fracasso do golpe de estado promovido polos Estados Unidos e pola oposiçom de extrema-direita representada polo candidato perdedor, que provocou umha dúzia de mortes e a destruiçom de sedes das organizaçons revolucionárias e centros de saúde, o País está submetido ao endurecimento da guerra assimétrica de quinta geraçom.

Mediante a manipulaçom informativa, o desabastecimento e açambarcamento de produtos básicos, a sabotagem económica e energética, as forças reacionárias da burguesia visam gerar sensaçom subjetiva de caos e malestar social para assim impossibilitarem o desenvolvimento e a orientaçom socialista do processo.

Estám em jogo as profundas transformaçons sociais, económicas, políticas e culturais mediante as quais a Revoluçom Bolivariana conquistou enormes avanços nas condiçons de vida e liberdades das maiorias sociais venezuelanas.

A Revoluçom Bolivariana acha-se numha complexa encruzilhada. As lacras, os erros e os desvios devem ser corrigidos. Mas estes enormes desafios aos quais se tem que confrontar só poderám ser superados com mais Revoluçom, com mais soberania e mais socialismo, seguindo o legado de Hugo Chávez.

As organizaçons, forças políticas e sindicais galegas abaixo assinadas  manifestamos o nosso apoio à Revoluçom Bolivariana, ao legítimo presidente Nicolás Maduro, única garantia para manter as enormes conquistas, a soberania e independência nacional da Venezuela frente ao imperialismo, evitando qualquer retrocesso e involuçom neoliberal das forças reacionárias que pretendem impor o neocolonialismo na Pátria de Bolívar e Chávez.

Galiza, 5 de julho de 2013