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terça-feira, 6 de julho de 2010

Galiza com a independência venezuelana


Pouco depois das 12 horas, diante do busto a Simón Bolívar na rua Venezuela de Vigo, dava início a oferta floral de comemoraçom do Dia da Independência.Umha coroa de loureiro com a bandeira venezuelana foi situada aos pés do monumento a Bolívar por Mónica Chacín e Luisana Sánchez Cohen, Cônsul e Vicecônsul da República Bolivariana da Venezuela na Galiza. Posteriormente ao canto do hino nacional o coordenador geral da AGARB Xavier Moreda realizava umha breve intervençomque reproduzimos integramente.
Activistas da AGARB que distribuírom entre as pessoas presentes a primeira biografia em galego do Libertador e dúzias de simpatizantes da Revoluçom Bolivariana respaldárom com a sua presença o acto.


Intervençom de Xavier Moreda

Honorável Cónsul Geral da República Bolivariana da Venezuela, Mónica Chacín, autoridades, amigos e amigas, compatriotas, bom dia.

Quero agradecer a honra de intervir em este acto como orador de ordem, na celebraçom do aniversário da declaraçom solene da independência da Venezuela.

Comemoramos o dia nacional da Venezuela. Dia, também, da força armada da República Bolivariana da Venezuela.
Hoje, há 199 anos de aquele 5 de Julho, tinha lugar a declaraçom e a acta da independência, da materializaçom das ideias emancipadoras surgidas numha sociedade colonial que mostrava também a impronta da independência alcançada em outras latitudes.

As ideias republicanas impulsionadas polos fundadores da Pátria, fraguárom a naçom venezuelana.
Se a epopeia independentista erigiu umha naçom livre e soberana o tempo presente impom a venezuelanos e venezuelanas, aos amigos e às amigas da revoluçom bolivariana, consolidar esses objectivos.

A celebraçom de hojé em Vigo deve destacar o significado da luita radical pola emancipaçom, a segunda independência da Nossa América.
Como diz o presidente Chavez: "A Venezuela mais nunca será colónia do imperio”. Este é o ânimo que deve ter a celebraçom como parte do segundo centenário quando o planeta vive a mais formidável crise dos valores impostos polo neoliberalismo e o consenso de Washington; quando se estam a gestar as novas ideias para a criaçom dum mundo distinto, quando se dá a luita sem trégua pola segunda independência. Ninguém pode deter a um povo quando decide ser independente.

O Libertador fora abrindo caminhos combatendo e escrevendo postulados revolucionários que fôrom contributos valiosos para as contituiçons das repúblicas.
O seu pensamento vigente e as suas cartas como a de Jamaica, o congresso de Panamá, ainda boicoteado polo império, renascia sobre as cinzas coloniais dos países europeus autodestruidos polas guerras.

Simón Bolívar encaminhou as linhas traçadas no “ Congresso de Angostura” como a grande estrutura social, política, económica, ética e moral, como as verdadeiras trabes da República face o despotismo e o imperialismo espanhol e dos EUA. Fôrom e som as bases da constituiçom da República Bolivariana da Venezuela referendada polo povo venezuelano em 1999 como novo sistema de governo para a definitiva independência proposta polo comandante Hugo Chávez Frías.

As ameaças som permanentes contra a Revoluçom Bolivariana e contra o próprio presidente a traves dos meios de comunicaçom e com todas as tecnologias mais avançadas, a guerra psicológica contra Chávez, po parte dos que nom admitem as mudanças sustentadas polo povo trabalhador. Nom podem frear já as transformaçons forjadas polo povo venezuelano, irrespeitam as maiorias tratando de impor seus velhos costumes como leis. Desafiam os poderes legais. Querem voltar pola força para estabelecer um governo de extrema direita estilo Honduras, pensam que só eles tenhem direito a governar.
Quero finalizar, aproveitando esta honrosa tribuna, em solidariedade com o presidente Chávez, reiterando publicamente o compromiso da AGARB em defesa da segunda e definitiva independência da pátria venezuelana que também é nossa.


Pátria, Socialismo ou Morte!
Venceremos!


Galiza, 5 de Julho de 2010