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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Com Cuba, com a liberdade e a Revoluçom!


A AGARB chama a participar na mobilizaçom convocada pola Associacçom de Amizade Galego-cubana Francisco Vilhamil que decorrerá o próximo domingo, 18 de Abril, e que sairá às 12.30h da Alameda de Compostela.

A continuaçom reproduzimos o manifesto que a nossa entidade fixo público com motivo desta mobilizaçom.

Com Cuba, com a liberdade e a Revoluçom!
Mais umha vez a besta ferida revolve-se e lança o seu ataque desesperado. Meios de comunicaçom, organismos e instituiçons de todo tipo, políticos de cores diversas e intelectuais bem-pensantes unem as suas vozes contra a pretensa atrocidade cometida numha ilha caribenha.
Sem o mais mínimo rubor, os sanguinários torturadores de Guantanamo e Abu Ghraib, os genocidas da Palestina, Iraque e Afeganistám, os terroristas narco-paramilitares da Colômbia, os invassores do Haití, a máfia gusana, os golpistas das Honduras e os seus dóceis lacaios clamam agora polos Direitos Humanos que a diário violam nas suas prissons secretas, nos seus campos de concentraçom e nos seus corredores da morte.
O falecimento em greve de fame de Orlando Zapata, um preso comum, serviu de pretexto para desatar umha campanha internacional de desgaste à Revoluçom Cubana. Umha campanha desenhada à medida das necessidades urgentes do imperialismo norteamericano e europeu que aproveita qualquer oportunidade para situar obstáculos ante o irrefrenável avanço das forças populares na América Latina e que, por outro lado, necessita reforçar o bloqueio à ilha para impedir o desenvolvimento do projecto sócio-económico encetado pola Revoluçom. Porque a crise azouta ao Capitalismo, umha crise que nom é só financieira, mas também social e política. As resistências dos povos multiplicam-se e agudizam-se ante o olhar atónito das burguesias imperialistas que vem os seus tentáculos empresariais cercenados, os seus governos títeres derrocados e assistem ao agromar dum movimento emancipador que está a brandir a espada de Bolívar até no último recanto do continente. Hoje é umha necessidade cega para os estados do centro capitalista minar o prestígio dessas luitas dos povos e Cuba continua a ser um dos mais importantes baluartes de resistência nas consciências das trabalhadoras e trabalhadores de todo o planeta.
Contamos com a memória suficiente para atarmos cabos e raparar em que este nom é um episódio isolado, senom parte dumha campanha mediática de profundo alcanço. A mentira e a manipulaçom das que hoje é alvo Cuba som o pam de cada dia para os movimentos rebeldes e anti-imperialistas da Bolívia, da Colómbia e, como nom, da Venezuela que é motor desta nova vaga emancipadora.
Hoje temos a tarefa ineludível de defender a Revoluçom Cubana, nom só por exercermos a imprescindível solidariedade internacionalista que devemos a todos os povos que arredor do mundo resistem ao imperialismo, também porque Cuba é parte do nosso, é património da humanidade explorada, dos povos ocupados como o galego. Hoje, com orgulho, vamos mais umha vez para a rua gritar:
Cuba sim! Ianques nom!
Patria e socialismo ou morte, venceremos!