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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O processo revolucionário acha-se numha encruzilhada no que é urgente optar por avançar na via socialista


Assim de clarificador foi Gonzalo Gomez no acto público realizado onte em Vigo organziado pola AGARB. O revolucionário venezuelano de origem galego analisou a actual situaçom do processo bolivariano em curso destacando a necessidade de romper com o estado burguês e avançar na construçom de poder popular pois “corremos o risco de retrocesso e derrota”.

A palestra iniciou-se com a leitura de umha saudaçom e reconhecimento da actividade da AGARB por parte do colectivo solidário português "Tirem as Mãos da Venezuela" destacando a presença na sala de um dos seus membros, o companheiro Luís Rocha.

O impulsionador de Aporrea manifestou a incondicional solidariedade com o povo haitiano e denunciou a actual intervençom militar norteamericana justificada sob “ajuda humanitária” que se acrescenta à activaçom da IV Frota, a instalaçom de sete novas bases na Colômbia, activaçom das bases militares nas colónias holandesas das Caraibas, o golpe de estado nas Honduras, assim como a penetraçom silenciosa do paramilitarismo colombiano na Venezuela responsável de assassinatos de dirigentes camponeses, líderes sindicais, incremento do narcotráfico, subornos de funcionários e militares.

Frente a um incerto cenário onde cada dia cobra mais força o perigo da sabotagem e a guerra mediática promovida pola burguesia Gonzalo Gomez foi contundente à hora de demandar a adopçom de enérgicas medidas pois “na Venezuela ainda vivimos num sistema capitalista e temos um estado burguês”. Embora a “direita nom tem capacidade de mobilizaçom nas ruas sim pode neutralizar e conter votos populares”. Por este motivo a actual encruzilhada é histórica. Embora até agora a maioria das batalhas tenhem sido vitoriosas a derrota do referendo constitucional de Dezembro de 2007 acendeu as alertas. É necessário avançar na unidade e organizaçom popular para poder “destruir o estado burguês, acabar com a burocracia e dar o poder real aos trabalhadores e trabalhadoras”.

Embora o “imperialismo nom o tem fácil” é urgente que as forças revolucionárias pressionem para evitar retocessos e umha derrota eleitoral, mas basicamente há que construir poder popular em todos os ámbitos sociais e económicos para que o povo venezuelano seja o verdadeiro dono dos seus destinos avançando na construçom do socialismo.